Enviada em: 25/10/2018

A característica básica de uma epidemia é deixar, simultaneamente, muitos enfermos em diversas áreas. Seja em uma cidade, estado ou até mesmo um país, sobrecarrega o sistema de saúde pública e gera grandes transtornos a população até que a situação se normalize ou a doença em questão seja erradicada. Vencer epidemias requer esforço de dois agentes, Estado e população.    Em princípio, é necessário ressaltar que a saúde é direito de todos e dever do Estado, conforme está escrito no artigo 196 da constituição. Ou seja, o Governo é o primeiro agente a agir no combate de um vírus que está contaminando a população. Do mesmo modo defendeu o economista inglês John Keynes: o estado de bem estar social é a defesa dos direitos do cidadão. Entre eles, a saúde.    Simultaneamente, os cidadãos não estão isentos de alguma tarefa durante uma epidemia, principalmente se já houver tratamento, por exemplo: vacina. Inegavelmente, após a invenção das vacinas o panorama mundial em relação à saúde mudou. Aliás, segundo a OMS, a Poliomielite, foi erradicada nas Américas em 1994. E, também, segundo o Ministério da Saúde, a Varíola foi erradicada do Brasil em 1977. Ou seja, a população deve aderir às campanhas de vacinação, pela razão de assegurar a sua saúde e a dos demais, a fim de evitar que o problema se alastre.    Nesse sentido, para que o Estado e população trabalhem a fim de vencer uma epidemia é necessário que o Ministério da saúde invista em desenvolvimento de vacinas que combatem doenças mais comuns e letais, como o Zika vírus. Isso poderia ser feito em parceria com empresas farmacêuticas - por causa da experiência e recursos que essas empresas têm para desenvolver medicamentos. Também, não menos importante, nas campanhas de vacinação reiterar a população que vacinas não causam mau e ilustrar as possíveis consequências de não tomar, como contrair o vírus e ajudar a dissemina-lo. Com essas medidas, a saúde pública terá menos desafios a serem vencidos.