Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à saúde e ao bem-estar social. Entretanto, a saúde pública com seus desafios e, especificamente as epidemias no Brasil, impossibilitam que a população desfrute do direito universal na prática.Nesse sentido, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada. A educação é o fator principal no desenvolvimento do país. Atualmente, o país ocupa a nona posição na economia mundial. Contudo, a realidade mostra que o sistema público de ensino e de saúde não estão no mesmo nível e o resultado é refletido nos índices elevados dos casos de doenças epidêmicas pelo país inteiro. De acordo com dados fornecidos pelo Ministério da Saúde, até o início do mês de março de 2015 foram notificados 145.020 casos de dengue apenas na região Sudeste. Diante do exposto, é preciso fornecer subsídios para a população levando-a a agir na redução desses números. Cabe ainda, salientar, a poluição como o impulsionador do problema, esse no qual acresce o aquecimento global e propicia a proliferação do mosquito "Aedes aegypti" que é o vetor da dengue e febre amarela. Ademais, a sociedade não segue da maneira correta as recomendações por parte do Governo com relação a medidas de prevenção, como evitar água empoçada, por exemplo. Conforme dito pelo ativista Martin Luther King, "toda hora é hora de fazer o que é certo", é preciso que sejam feitas mudanças significativas, para que o cenário seja diferente. Portanto, medidas são necessárias para resolver esse problema. O Governo Federal e a OMS, em parceria, devem informar a população sobre os riscos, por meio de campanhas midiáticas reforçando o papel da sociedade no combate as epidemias. Além disso, cabe ao Ministério da Saúde, aumentar o número de vagas em hospitais de leitos e profissionais para um melhor atendimento e tratamento. Dessa forma, o Brasil poderá superar esse problema, garantindo o direito universal proposto em 1948.