Enviada em: 31/10/2018

No limiar do século XXI, os desafios da saúde pública tem sido um tópico bastante abordado no Brasil. Por um lado, tem-se uma carência, por parte da população, acerca dos métodos de prevenções de doenças, dado nos crescentes casos de Dengue no país. Por outro, uma ineficiência do Estado em garantir a segurança na saúde pública, visto na falta de saneamento básico em diversas cidades brasileiras, acarretando na proliferação de vetores e agentes etiológicos. Nesse contexto, nota-se que a saúde não é vista como prioridade e torna-se preciso combater esse descaso, como também, promover uma difusão de informações, quanto as medidas profiláticas, na sociedade brasileira.  Em primeira análise, é válido destacar que segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, em 2015, ocorreu um aumento de 240% nos casos de Dengue no país. Isso advém de uma carência quanto à difusão de medidas profiláticas à sociedade, por parte do governo. Todavia, embora a saúde dispõe de uma ligação intrínseca com o direito à vida, garantido em lei pela Carta Magna, muitas cidades não possuem uma estrutura de saneamento básico adequado para oferecer à população. Como consequência, tem-se a proliferação de vetores e agentes etiológicos na sociedade, viabilizando surtos epidêmicos no país, tais como a Dengue, Zika e Febre Amarela. Contudo, as dificuldades acerca da saúde pública não se limita apenas a falta de saneamento, a necessidade de um consenso popular é fundamental.  Além disso, vale ressaltar o principio da responsabilidade do filósofo Hans Jonas, no qual o ser humano precisa ter condutas que favoreçam tanto a sociedade atual quanto as gerações futuras. De maneira análoga, é evidente que ocorra a ação da população contra a proliferação de epidemias, que são possíveis ser atenuadas por meio das condutas humanas. Ainda assim, quando se observa os inúmeros surtos de doenças no Brasil, nota-se uma carência, por parte da população, de colaboração diante as medidas profiláticas.   É válido, portanto, promover políticas amplas de combate aos surtos epidêmicos, como também, a falta de saneamento básico no Brasil. Para isso, a participação do Ministério da Educação é fundamental, por meio de uma didática específica que promova uma alteração na base do ensino referente aos meios de profilaxia de das principais doenças – tais como Dengue, Zika, Febre Amarela – e a necessidade de reconhecimento da importância da participação nessa “batalha”, por intermédio de palestras socioeducativas, a fim da redução dos casos desses males. Dessa forma, talvez, as condutas inadequadas acometidas não se repetirão, dificultando a perpetuação de doenças epidêmicas no país.