Enviada em: 10/02/2019

Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à saúde e ao bem-estar social. No entanto, as epidemias presentes no Brasil impossibilitam que essa parcela da população desfrute, na prática, desse benefício universal. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada.    É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo o filósofo Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, a falta de investimento em medicina de prevenção rompe essa harmonia. Conforme dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2017, mais de 3 milhões de crianças ainda morrem, por ano, de doenças que poderiam ser precavidas mediante a vacinação. Dado ao exposto, nota-se a precisão alarmante no que diz respeito as políticas públicas de controle.       Outrossim, destaca-se a falsa sensação de inexistência das doenças por parte da população como impulsionadora do problema. De acordo com o filósofo Sartre, o homem uma vez lançado ao mundo, ele é responsável por tudo o que faz. Seguindo esse raciocínio, observa-se que o atual cenário de surtos de doenças virais são o reflexo dos atos cotidianos exercidos pelas próprias pessoas que, por sua vez, negligenciam as medidas profiláticas e passam a importar-se apenas depois que o dano ocorre.      É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidez nas políticas que visam a construção de um mundo melhor. Assim, o Ministério da Saúde deve, em parceria aos meios midiáticos, criar campanhas como, por exemplo, a do Zé Gotinha a fim de promover, nas escolas e na comunidade em geral, a preparação das pessoas sobre a relevância em realizar a prevenção das doenças e discutir outras formas para combatê-las. Dessa forma, o Brasil poderá superar o surto de epidemias. Só então, seremos uma sociedade integrada e com direito à saúde de qualidade.