Enviada em: 08/04/2019

Desde o período da colonização até os tempos atuais, o Brasil vem sofrendo com variadas epidemias, muitas delas trazidas de outros países provocaram a dizimação de tribos indígenas, além de uma bastante conhecida, trazida da Europa por falta de higiene em navios negreiros, chamada peste negra, chegou ao país na cidade de Porto, em agosto de 1899, levando um elevado número de pessoas a morte.  Em tempos hodiernos, sofremos com outros variados tipos de epidemias, algumas das mais conhecidas são: Dengue, Chikungunya, Febre Amarela e Zika, todas transmitidas pelo mosquido Aedes Aegypti. O Ministério da Saúde alertou em fevereiro o aumento de 149% de casos de dengue onde os principais estados afetados foram São Paulo, Tocantins, Paraná e Santa Catarina.  É conveniente destacar que não só a população como também o governo, peca na tentativa de eliminação de focos do mosquito que se prolifera em água parada, sendo ela limpa ou suja. O armazenamento incorreto de lixo, pneus, entre outros objetos em residências contribui para o aumento de casos, bem como a falta de saneamento nas cidades que pode promover a procriação do mosquito pela água da chuva, além do pouco investimento na saúde para tratar pessoas infectadas e evitar o óbito por auferir a doença.  Por conseguinte, urge que o Estado juntamente com o Ministério da Saúde reforcem as campanhas para a eliminação do mosquito por meio de panfletos nas ruas e em escolas, pelo uso da mídia em propagandas e novelas, inclusive, elaborar a criação de leis com fiscalização nas residências para que se obrigue a população a aderir a luta contra o mosquito, além de disponibilizar verbas para o investimento na saúde para melhor atender a população, pois acesso a saúde de qualidade é um direito de todos. Ademais, o Ministério da Educação não só deve promover palestras em escolas, mas também inserir o debate em sala de aula sobre como prevenir a criação e o alastramento do Aedes Aegypti.