Enviada em: 12/04/2019

Apesar da proposta sobre saúde pública contida na Constituição brasileira, essa política ainda não se mostra muito eficiente. Exemplo disso é a forma que se encara as epidemias no país. Nesse sentido, deve-se analisar as dificuldades de prevenção e tratamento em casos de alastramento de doenças, a fim de buscar a melhor qualidade nesse serviço, que é um direito de todos.             O primeiro caso registrado de epidemia no Brasil foi a varíola, em 1563, trazida pelos portugueses, contaminando principalmente indígenas. Hoje, essa situação de contágio persiste com outras doenças, devido, especialmente à precariedade do saneamento nas cidades. O mau trata-mento dos esgotos suja a água dos rios, que é contaminada por fezes infectadas, causando, por exemplo, a esquistossomose, verminose já erradicada nos países desenvolvidos, e que afeta fígado, bexiga urinária, intestino, entre outros órgãos.            Além disso, os hospitais públicos não tem estrutura para receber uma grande quantidade de pessoas ao mesmo tempo, já que lhe faltam médicos, leitos e fármacos. Esse cenário, propiciado pela falta de investimento financeiro adequado, facilita o reaparecimento de doenças já erradicadas, como a tuberculose e a lepra, podendo levar à mortes que conseguiriam ser evitadas.     Portanto, é evidente a necessidade de planejamento na área da saúde pública do país. Para que isso aconteça, o governo federal deve desenvolver, em conjunto com as unidades municipais de saúde, medidas de profilaxia, além do saneamento básico e tratamento dos esgotos. Ademais, é necessário aplicar em hospitais, medicamentos e equipamentos apropriados para facilitar a realização de exames. Dessa forma, deve haver a garantia da cidadania da população brasileira.