Enviada em: 27/05/2019

Caminhos pela vida       Devido ao advento das tecnologias mais avançadas e dos transportes mais ágeis não foi só a aproximação das pessoas que aumentou, mas, também, o risco das doenças que antes eram setorizadas para apenas algumas parcelas da população, agora são dissipadas pelo mundo. As diversas nações agem de maneiras diferentes para enfrentar o desafio epidemiológico em questão, embora todas viabilizem tentativas para solucionar poucas conseguem resolver o problema. Na particularidade brasileira, as opções para reduzir o avanço das doenças são prevenção à população e assistência aos afetados.       O Brasil, de início, tem enfrentado a volta de doenças que já se encontravam erradicadas, sarampo, a exemplo. Nesse caso, o ressurgimento deve-se ao aumento de imigrantes latino-americano portadores do vírus associado a um levante de parte da população que não acredita que o calendário vacinal é algo válido e recusam-se de vacinar. Esse binômio favorece para o avanço de doenças incapacitantes ou letais, gerando um pânico social e forçando o Estado a agir de maneira próxima aos agentes sanitários na Revolta da Vacina com a aplicação de multa aos que negarem se prevenir.       Frente aos dilemas, a falta de adesão da população e o crescimento da prevalência das doenças epidêmicas, existe a necessidade de rede de saúde equipada e profissionais capacitados para prestarem a devida assistência a população. Todavia, o Sistema Único de Saúde (SUS) tenha em sua legislação uma expectativa de atendimento de êxito, a realidade, infelizmente, se encontra aquém. Com isso, a população sofre com a precariedade e as epidemias são combatidas conforme a demanda, sem um plano de ação antecipado.       As alternativas brasileiras para o aniquilamento das epidemias, portanto, são premeditação de doenças e a atenção aos enfermos. Dessa maneira, o Ministério da Saúde junto as delegacias federais devem assegurar a existência de postos de saúde em fronteiras nacionais com o objetivo de realizar exames clínicos e laboratoriais, em caso de ausência de atestado médico prévio, para que doenças que já se encontram extintas não retornem. Outra medida, nesses mesmos postos é a verificação da carteira vacinal, caso faltando alguma vacina, realizar o procedimento, para proteger os imigrantes e os brasileiros das enfermidades. O Estado deve viabilizar condições para que o SUS possa realizar a assistência de qualidade além de uma fiscalização contínua para que não haja desvios e a população não sofra por falta de atendimento, uma vez que a Constituição Federal de 1988 diz “Saúde é um direito de todos e um dever do Estado”. Não falta meios e nem capacidade, e sim, respeito à vida.