De acordo com a historiografia, as epidemias no Brasil ocorrem desde 1563, quando colonizadores portugueses trouxeram o vírus da varíola que dizimou milhares de indígenas. Mesmo passados mais de 500 anos da primeira epidemia, o país ainda sofre com alastramento de doenças entre a população. Nesse sentido, é preciso intervir positivamente para erradicar com esse problema que tem afetado toda sociedade. Primeiramente, deve-se entender o porquê as epidemias ainda se fazem presentes no território nacional. De acordo com o Ministério da Saúde, há um principal entrave para a erradicação de doenças virais transmitidas por mosquitos: a própria população que, por desconhecimento, impede que os agentes de saúde - destinados a verificar focos de mosquitos nos quintais - entrem em seus lares. Assim, percebe-se que, apesar dos esforços, tal medida não está sendo eficaz. Outra importante questão referente às epidemias é o retorno de doenças. Como exemplo disso tem-se o caso do sarampo, enfermidade imunoprevenível que fora considerada erradicada em 1996. Segundo Rivaldo Venâncio, diretor de laboratório da Fiocruz, o reaparecimento de doenças que podem ser totalmente prevenidas por vacinas é resultado da negligência de algumas famílias que não cumprem com o calendário de vacinação dos seus filhos. Nesse sentido, outro desafio para erradicação de epidemias é a falta de controle sobre a população não vacinada. Portanto, medidas devem ser tomadas para reverter esses problemas. Quanto às doenças transmitidas por mosquitos, é necessário que as prefeituras informem a população, por meio de peças publicitárias, distribuídas em locais públicos, da importância do trabalho dos agentes de saúde. Ademais, quanto às doenças imunopreveníveis é vital que se façam postos temporários em supermercados para a atualização do calendário de vacinação daqueles cidadãos que ainda não estão vacinados, isso pode ser feito por estudantes de enfermagem de universidades locais. Assim, as epidemias não serão mais um desafio para a saúde pública do país.