Enviada em: 04/06/2019

Desde muito tempo, negou-se a importância do controle de depósitos de água para a moderação de pragas e doenças. Hodiernamente, sabe-se que boa parte da população brasileira vive sob o caos epidêmico gerado pelo vírus Zika, comprometendo a saúde pública e causando graves problemas sociais. Nesse sentido, torna-se clara, nessa problemática, a ausência de recursos legais que assegurem o não acumulo hídrico e uma visão cultural voltada ao futuro.     Primeiramente, quando o escritor Douglas Rushkoff afirma sobre a abolição do amanhã na sociedade informacional contemporânea, evidencia-se a cultura imediatista a que se submete a natureza. Assim, pautado em um presente prolongado, um passado inexistente e um futuro incerto, o homem moderno passa a não pensar mais nas consequências dos seus atos, afetando o meio ambiente e tendo reações ruins como epidemias causadas pelo vírus Zika. Isso, pois, segundo Aristóteles, a natureza não faz nada em vão.        Além disso, quando Cícero afirma que a esperança da impunidade é o maior estimulo para cometer faltas, evidencia a urgência de recursos legais no combate ao acumulo de água parada. Isso, pois, sendo o deposito excessivo de água não categorizado como crime ambiental, faz com que muito indivíduos estimulem a criação de mosquitos da Dengue e facilitem o avanço de epidemias.        Evidenciam-se, portanto, brechas no meio constitucional e uma grande transgressão no meio cultural brasileiro. Sendo assim, a fim de promover o bem estar a todos, cabe às secretarias municipais e estaduais de saúde promover palestras acerca da importância do controle de água parada e do tratamento por meio da orientação de ONG's, ademais, cabe ao Ministério da Justiça garantir o apoio legal no combate à epidemias através de uma Proposta de Emenda Constitucional ao Congresso Nacional que vise criminalizar o acumulo de água parada em recintos. Destarte, aumentam as chances de se obter um futuro promissor e saudável ao cidadão brasileiro.