As doenças virais e bacterianas estão presentes no Brasil desde o período colonial, como de exemplo sucedeu a conhecida varíola. A partir desse fato histórico e outros, como a dengue que ainda leva civis a serem hospitalizados em pleno século XXI, ocorreram melhorias na área da saúde brasileira, como a criação da vacina e do saneamento básico. Contudo, apenas tais avanços estão sendo eficazes nos dias de hoje para a população? Onde ainda se pode ver índices de uma possível epidemia? É preciso evidenciar, primeiramente, que na Idade Média as enfermidades se proliferavam pela forma que a civilização lidava com o cotidiano, isso inclui o descarte de fezes e lixos em meio as ruas que frequentavam e que não possuíam sumidouros ou lixeiras. Atualmente essa situação se encontra quase que nos mesmos parâmetros que antigamente, com o acumulo de lixo em locais inadequados e o modo incorreto de reciclar resíduos. Logo, não só pode haver o aparecimento de alguma patologia, como dar início de uma nova epidemia. Conjunto a essa dimensão educacional, o Ministério da Saúde veem se afastando cada vez mais de ocasiões de risco e necessidade a regiões de superpovoamento, que contam com a quantidade de coleta de detritos e o modo de encanamento idênticos aos anos em que não havia nem um terço de cidadãos comparados aos de agora. Perante a dados do próprio site do governo, os casos de dengue são mais localizados no território sudeste, onde se tem maior foco de desperdícios residuais que causam com o passar dos dias um ótimo local para a aglomeração de mosquitos. Hospitais lotados com sintomas de febre, diarreia, fraqueza e dor são as vezes a maneira de se viver diante de acontecimentos como esse. Visando não ocasionar uma epidemia novamente no Brasil, é de grande valor que as gestões municipais façam aperfeiçoamento educacional aos moradores, a começar dos bairros mais precários até os mais bem vistos, para que sejam advertidos e orientados perante aos eventos de infecções e de futuras pestes se não houver cooperação de todos.