Enviada em: 02/06/2019

A vinda dos colonizadores ao território brasileiro no ano de 1500, trouxe consigo diversas doenças que causaram morte de parte da população indígena que habitava previamente as terras. Logo em 1563 deu-se início a primeira epidemia de que temos registro: a varíola. Com o passar dos anos e ampliação dos portos instalados no litoral, diversas outras doenças foram surgindo, espalhando-se de forma grandiosa e dizimando multidões.       Atualmente vemos grandes campanhas de alerta sobre os perigos da dengue, que é nosso problema latente. Porém, em contrapartida, as propagandas sobre a vacinação, que pode prevenir outros diversos tipos de patologias, diminuíram consideravelmente e é fácil observar um movimento anti-vacinação surgindo, principalmente nas redes sociais, contando com as tão faladas fake news, e gerando medo e um bocado de dúvidas na população. É preciso realizar um trabalho firme e constante para refrescar a memória do povo sobre os perigos das epidemias, pois quando saem do controle, as doenças podem sofrer avanços e modificações, criando imunidade aos tratamentos já existentes, gerando assim um ciclo danoso, mortífero e de lenta e cara resolução.        É de conhecimento popular que mesmo contando com o Sistema Único de Saúde (SUS), o acesso aos hospitais, consultas e exames médicos ainda são uma barreira na vida daqueles que não tem boa condição financeira. Porque, infelizmente, apesar de ter um bom lema, a instituição não dá conta de atender a todos os que precisam. Com isso, as taxas de diagnóstico tardio são imensas e os tratamentos mais difíceis e com menor percentual de sucesso. Tendo em vista que sai mais em conta prevenir do que remediar, uma saída bastante simples e eficaz é focar parte da atenção às campanhas preventivas. É preciso fixar na mente da população como se resguardar e até mesmo identificar sintomas de uma possível contaminação ainda em seu estágio inicial para que assim possam obter melhores resultados de tratamento, além de uma triagem mais rápida e específica nos hospitais.