Enviada em: 04/06/2019

Seguindo a máxima de Platão de que "o importante não é viver, mas viver bem",pode-se afirmar que a qualidade de vida é fundamental para o desenvolvimento humano.Apesar disso, questões ligadas á saúde coletiva, como as epidemias, ainda enfrentam grandes desafios para serem combatidas no Brasil.   A falta de saneamento básico é grande contribuinte para a proliferação de transmissores de doenças, como Aedes aegypti. O acúmulo de água parada e  lixo são os  principais focos para a reprodução desse mosquito, como aponta o Ministério da Saúde, representando 76,5% de incidência em reservatórios aquíferos no Nordeste e, em 52,6% dos casos, nos resíduos descartados na região Sudeste.   Além disso, o Sistema Único de Saúde não consegue comportar os atendimentos necessários para remediação dos indivíduos acometidos pelas doenças epidêmicas, cerca de 224 mil somente por dados oficiais em 2015.Tal fator pode ser explicado pela maior parte da atenção governamental ser voltada para combate e não para a prevenção, de modo que, a evolução para quadros clínicos graves gerem sobrecarga nos atendimentos em hospitais de alta especialização.   Medidas, portanto, devem ser tomadas para resolver esse impasse. O Ministério de Infraestrutura deve atuar com os Governadores de cada estado para a implementação para rede de esgoto e transporte de água potável, a fim de retirar espaços propícios para reprodução dos vetores de doenças.Somado a isso, o Ministério da Saúde deve veicular propagandas  em sites e na televisão ensinando como localizar possíveis focos e como tratar o lixo e a água parada nas casas demonstrando a importância de atitudes preventivas.