Enviada em: 10/06/2019

No Brasil, há vários relatos históricos de epidemias que resultaram na morte milhares de pessoas ao longo dos últimos séculos. Algumas delas foram tão severas que ficaram conhecidas como "mal do século", como no caso da tuberculose no século XIX. Na contemporaneidade mesmo com toda a evolução na área da saúde, há grande dificuldade em lidar com epidemias no país, devido a fatores como a falta de saneamento básico nas cidades e a falta de conhecimento de uma parcela da população que se recusa a tomar vacinas.     Em primeiro plano, verifica-se a questão da falta de saneamento básico que atinge parte da sociedade, e que acaba resultando na proliferação de várias doença causadas pela falta de rede de esgoto e armazenamento incorreto de água. Segundo dados do Instituto Trata Brasil, cerca de 50% dos brasileiros não possuem rede de esgoto e nem abastecimento de água potável. Um exemplo de doença que pode ser causada por esse motivo é a dengue, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.       Concomitantemente a essa questão de falta de saneamento básico, se tem a dimensão da falta de responsabilidade de parte da população que se recusa a tomar vacinas importantes. De acordo com Joseph Goebbels: Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade. Desta maneira, o que se percebe é a proliferação de mensagens com notícias falsas sobre problemas de saúde causados pelas vacinas, fato que acaba resultando no aumento do número de pessoas que se recusam a se imunizar.       Portanto, para que os desafios de lidar com epidemias no Brasil sejam amenizados, é preciso que as secretarias de desenvolvimento de cada município, promova a análise detalhada de todas as ruas de suas cidades, por meio de mapeamento - realizado pelos fiscais das prefeituras - de maneira a garantir que seja feito nas regiões necessárias a instalação de saneamento básico adequado. Em adição, o Ministério da Saúde deve divulgar propagandas institucionais - por meio das redes sociais - ratificando a importância da vacinação, para que a sociedade passe a confiar mais nos efeitos positivos das vacinas.