A sociedade está doente por apresentar altas taxas de epidemias. Os desafios na saúde pública apresentam-se como uma questão muito comentada no Brasil. Desse modo, para melhor compreendê-la e enfrentá-la, deve-se destinar um conjunto de olhares e esforços acerca dessa problemática. Nesse sentido, faz-se importante comentar sobre a dengue e , não menos relevante, sobre o movimento antivacina. Em primeiro lugar , cabe abordar a notoriedade que a dengue possui nos casos de epidemias em território nacional. Embora existam inúmeras campanhas de prevenção da doença, o número de casos cresce a cada ano conforme o SUS. Além disso, a resistência dos moradores aos agentes sanitários dificulta a profilaxia da dengue e contribui , intensamente, para o crescimento dos casos. Destarte , o vetor da dengue , mosquito " Aedes Aegypti ", é responsável por transmitir os vírus "chikungunya" , "zika" e a febre amarela, fato que potencializa a gravidade dos surtos. Dessa forma, a noção de fato social proposta por Durkheim mostra que a sociedade está doente , visto que apresenta taxas elevadas de epidemias. Em segundo lugar , outro ponto valioso é o movimento antivacina. Nesse viés , em 1998 , o médico "Andrew Wakefield" divulgou um trabalho que a vacinação poderia causar autismo. Outrossim, milhares de pais relutam contra a ideia de vacinar seus filhos com medo dos efeitos colaterais. Todavía, estudos hodiernos comprovam que o ato de vacinar não causa autismo e contribui , imensamente, para a prevenção de doenças. Em suma , o Governo , como defensor dos direitos da população e do bem-estar social , deve , por meio do Poder Executivo, executar metas para cumprir de maneira mais efetiva o Artigo 5 da Constituição Federal que assegura saúde a todos os brasileiros. Ademais, deve-se utilizar da educação, principal elemento transformador na sociedade, para conscientizar os alunos , por meio de aulas de biologia, sobre prevenção de focos dos mosquitos. Assim , será possível construir um corpo social , ético , harmonioso e saudável.