O Brasil tem enfrentado seguidas epidemias de doenças infecciosas, transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti. O MS ( Ministério da Saúde) mostra-se incapaz de sanar um problema que entrou em um ciclo vicioso, pois a cada período de clima quente e chuvoso, que cria ambientes para a proliferação da praga, o Aedes volta a fazer inúmeras vítimas. Os desafios de se combater essas epidemias está relacionado as estruturas de urbanização deficientes, além da falta de apoio da população em combater o agente causador. O MS lança anualmente campanhas, inclusive com o auxílio das forças armadas, para reduzir a população do mosquito e, consequentemente, as doenças transmitidas por ele. Infelizmente, as ações tomadas têm sido insuficientes, já que, devido a falta de saneamento básico e acúmulo de lixo a céu aberto, o número de "incubadoras" para a praga são inumeráveis, o que torna o contingente de agentes da saúde insuficiente para averiguar e conter possíveis focos do inseto. Aliado a tais fatores, existe também a falta de bom senso da população que, em geral, apoia e cobra campanhas de erradicação das doenças, desde que não ocorra em seus domínios, ou seja, faz vista grossa aos focos do mosquito em sua própria residência e ou resistência em relação ao trabalho dos agentes na mesma. Em suma, para combater as epidemias causadas pelo Aedes, o MS tem de elaborar soluções visando resultados a curto e médio prazo. Em caráter primário, é preciso intensificar o combate direto, feito pelos agentes de saúde, deve-se também, buscar a conscientização da população, isso pode se dar por meio de campanhas publicitárias na Tv, jornais e na internet, assim como, palestras em escolas e empresas. Paralelo a isso, deve-se resolver os problemas relacionados à estrutura sanitária das cidades, é preciso, portanto, implantar sistemas que substituam os lixões como, aterros sanitários e coleta seletiva para reciclagem de material, além é claro, de fiscalizar as prefeituras para que estas garantam saneamento adequado para as cidades.