Enviada em: 08/08/2017

Caminhos da saúde pública no Brasil             Epidemias são uma questão de saúde pública e deve-se considerar além do alastramento, questões sociais, governamentais e econômicas no seu combate. No Brasil, é imprescindível um trabalho conjunto entre as três esferas de poder para cumprir com a garantia do direito à saúde, como estabelece a Constituição Federal de 1988.         O Sistema Único de Saúde (SUS) propõem-se a um acesso igualitário e universal. O Brasil gasta 3,5% do PIB no setor, ao passo que outros países gastam 10, o que ameaça os valores políticos do SUS pela sua má implementação. Tem-se, logo, um caso de investimentos insuficientes e inadequados, diante disso, há ainda corte de repasses da União para a saúde devido a crise.         A falta de conhecimento da população é um dos principais empecilhos, mesmo com o êxito da internet, de grande valia nas campanhas publicitárias. Porém, auxilia também na disseminação de informações maliciosas. Outrossim, falta vontade política, o governo transfere aos cidadãos a responsabilidade para com direitos mínimos, prejudicando especialmente as parcelas mais carentes.         Destarte, o desafio ultrapassa o eixo da saúde, atingindo outras áreas, evidência da sua significação. Faz-se crucial uma melhor distribuição financeira, com integração das partes responsáveis, executando com eficácia os projetos já existentes, implementando-os. A participação popular deve ser estimulada a partir do já existente Controle Social do SUS, por exemplo.  Os recursos midiáticos, utilizados em prol da divulgação correta de informações, direitos e benefícios, opera de forma a diminuir a desigualdade e, assim, cumprir com as propostas-base do atual sistema de saúde, contribuindo no desenvolvimento pleno nacional.