Enviada em: 20/10/2017

Epidemia é o aumento acima do esperado do número de casos de uma doença numa região. Para controlá-la é necessário um esforço conjunto da população a fim de que cada pessoa contribua com ações preventivas à doença e , caso já doente, siga o tratamento correto . Porém, nos últimos anos, o Brasil enfrenta algumas dificuldades no combate de algumas epidemias, como a dengue e a sífilis. Isso porque os programas de saúde brasileiros possuem algumas deficiências as quais precisam ser corrigidas. Além disso, a maioria da  população está negligente.       Segundo especialistas, autoridades profissionais, boa parte dos brasileiros age sem eficiência contra os surtos epidêmicos, porque há falhas nos programas atuais de atenção básica à saúde oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e  poucas ações efetivas na área de prevenção das doenças. Notadamente porque a maioria dos agentes de saúde, encarregados de levar informações sobre medidas profiláticas e acompanhar de perto as pessoas da comunidade, não executam o seu papel devidamente. Há famílias que nunca receberam uma visita deles, ou as informações trazidas pelos mesmos são escassas. Consequentemente, muitos brasileiros se encontram mal informados e sem acompanhamento de profissionais, ou seja,  estão à margem de uma vida saudável.                                     Outro agravante são aqueles que mesmo munidos de informações sobre as epidemias, não praticam as ações preventivas e não colaboram com a ação dos agentes de saúde. Ultimamente, por exemplo, a mídia tem exposto o surto do vírus da dengue e o SUS tem promovido muitas campanhas, nas quais uma delas é por meio da visita do agente de saúde às casas das famílias da comunidade em busca de diminuir os focos de criadouro dos mosquitos. Contudo, fora a negligência já citada de alguns profissionais, algumas pessoas não permitem a entrada deles na sua casa o que compromete o controle do mosquito. Da mesma forma, o problema procede no combate a outras epidemias.      Visto isso, o Ministério da Saúde, junto com o SUS devem investir no treinamento mais eficiente dos agentes de saúde e fiscalizar suas ações, uma vez que eles são os melhores profissionais para informar a população, de perto, acerca dos programas de promoção à saúde e prevenção das doenças. Nesses treinamentos, os agentes devem ser instruídos a se aproximarem mais da comunidade, a serem assíduos e a alcançarem a confiança das pessoas, a fim delas permitirem suas visitas e de se unirem no combate às epidemias. Além disso, esses profissionais devem propagar e persistir com as campanhas para que os brasileiros sempre sejam lembrados dos riscos e se tornem menos negligentes.