Enviada em: 30/07/2017

Orgulho nacional       Dengue, febre amarela, zika, chikungunya. Todas essas são doenças que tem o mosquito Aedes aegypti como principal vetor. No Brasil a cada ano são centenas de mortes confirmadas as quais estão atreladas à fatores propriamente naturais/ecológicos assim como de ordem política. Perante esse fato então, é importante a busca de caminhos que atenuem e/ou acabe com tal problemática.       Em primeiro lugar, é pertinente entender a relação entre a natureza com a patologia em si. Um patógeno, o causador da doença, pode ter vários hospedeiros, alguns de maior ou menor potencial de transmitir a doença. O que ocorre é o Efeito de Diluição, isto é, a existência de vários hospedeiros faz com que a doença atinja outros que não sejam o hospedeiro ideal para a mesma. Isso acaba por poupar o homem, por exemplo, de muitas chagas e fazendo com que seja beneficiado por esse mecanismo natural.              Analisando por outro prisma, existem as dificuldades no que tange à prevenção de tais doenças. Em abril de 2017, o Brasil foi assombrado com a febre amarela que se alastrou pelos estados mineiros. Segundo o Ministério da Saúde, no mesmo ano foram confirmadas 259 mortes por febre amarela. Números preocupantes e que inferem que o país ainda não está preparado profilaticamente para uma epidemia. Visto que nem todos tem acesso às vacinas, tanto pelo falho alcance governamental para certos grupos sociais desfavorecidos e também que a vacina não é recomendada para alguns grupos específicos por conta das reações que ela pode causar.              Em virtude dos fatos citados, fica claro, portanto que as epidemias em geral são grandes impasses enfrentados pelo Brasil. Por isso, é importante ressaltar a preservação de espécies para ajudar no equilíbrio ecológico e poupar a população de alguma mazela. Interessante enfatizar o papel do Estado, em especial, o Ministério da Saúde em ampliar campanhas para a população em sua totalidade, além de tomar medidas específicas para aqueles que por fatores alérgicos não podem ser inclusos na prevenção. Cabe ainda a União, destinar verbas necessárias para tal empreendimento e ao governo encarar tal problema como algo sério e pauta indispensável para o bem social da população. Além disso, é necessário o apoio por parte da sociedade,  por meio de reuniões em bairros e afins. Seja impedindo o criadouro dos mosquito até atualizando-se para as eventuais vacinas, gerando assim uma corrente positiva para juntos lutar contra esse mal. Só assim, através de tais medidas haverá de dizer que o Brasil superou essas doenças. E por fim, ser o orgulho da nação ao honrando a máxima estampada em nossa bandeira: "Ordem e Progresso".