O médico sanitarista Oswaldo Cruz emerge no imaginário coletivo como o protagonista da famigerada revolta da vacina. Na época, as ideias e experiências dele eram cruciais para o enfrentamento de doenças, como tuberculose, só minimizadas por uma ampla mudança, em especial, na higienização do Rio de Janeiro. Não obstante, a imagem é impar... Surgem então os desafios para o enfrentamento de novas epidemias no Brasil. Ao principiar tal visão, é valido ressaltar que o saneamento básico possui relação direta com a saúde pública. Dessa forma, o mesmo quando colocado para escanteio faz imergir novas enfermidades que se manifestam, em especial, nos bairros periféricos que ainda persistem baixas ações sanitárias. Além disso, a proliferação de doenças acarreta a procura em massa de hospitais resultando em maus atendimentos, principalmente, no sistema público de saúde, que em bojo já é fragilizado. Em ambos os casos é notório o descaso governamental. Essa escassez de postura advém, sobretudo, do velho jargão da aristocracia. Quando se vincula com ausência de concepções e de uma formação por parte da população o fim de tal mazela torna-se um processo ainda mais moroso. Dessa forma o impasse é refletido, por exemplo, na situação de alarme do Brasil por conta da proliferação de agentes causadores de epidemias como o mosquito Aedes Aegypti. A intervenção estatal é necessária como forma de promover o desenvolvimento social necessário. Depreende-se, portanto, que medidas são necessárias para que se resolva a mazela de saneamento básico no país. Para tal a prefeitura deverá investir em politicas publicas que visem serviços de coleta, tratamento e disposição final de esgotos sanitários de forma generalizada. Somado a isso, a mídia em consonância com a escola deveriam ser usadas como ferramenta democrática que instrua a população e os conscientize sobre os cuidados na limpeza urbana de seus bairros. Dessa forma, como disse Drummond “vamos de mãos dadas” rumo a um país livre de situações de alarmes quanto a epidemias.