Enviada em: 23/09/2017

O mosquito da espécie Aedes aegypti marca presença no Brasil desde o início do século XX transmitindo a Febre Amarela. Desde então, passou a se tornar uma epidemia, pois até os dias atuais é considerado um problema nacional. Entre os motivos da fixação do inseto no país estão a ineficiência do Sistema de Saúde e a falta de consciência da população perante a proliferação do vetor.      A fêmea do mosquito é responsável pela transmição de doenças como Dengue, Zika, Febre Amarela urbana e Chikungunya. Destas, a Dengue, que já atingiu mais de 1,5 milhão de brasileios, pode ocasionar quadros hemorrágicos e morte, a Chikungunya, dores articulares fortes e ás vezes crônicas. A Zika, microcefalia em mais de 1248 fetos até hoje.      As principais causas dos índices elevados de doenças causadas pelo Aedes e outros mosquitos são a falta de saneamento básico, uso descontrolado de inseticidas que causam a seleção dos artrópodes mais resistentes, urbanização crescente e não planejada, o que causa a invasão de áreas silvestres e falta de divisão ecológica, além do considerável aumento da rapidez no deslocamento de pessoas em todo o país e em todo o mundo.      Nesse sentido, é imprescindível a ação do governo e do Sistema Único de Saúde (SUS) para promover melhoras estruturais urbanas e no atendimento aos infectados, além do suporte ás crianças microcéfalas. A falta de empenho e o descaso com essas doenças fez com que o país declarasse estado de emergência após anos de combate ineficiente ao mosquito.     Também, a população tem papel essencial no combate aos focos do vetor, que são águas paradas em casas, plantas, quintais, lixeiras, entre outros lugares. A escola tem papel fundamental na conscientização dos novos cidadãos, assim como a imprensa também tem papel de divulgar informações seguras sobre os sintomas e tratamentos das doenças, e principalmente os métodos de prevenção e de combate ao mosquito.