Enviada em: 20/10/2017

Adotado pelas Nações Unidas em 1948, a Declaração Universal dos direitos humanos visa garantir o respeito à dignidade humana. Entretanto, no Brasil, tais garantias não são verificadas em relação a saúde pública. Isso se evidencia pela superlotação dos Sistema Único de Saúde(SUS), como, também, por ausência de profissionais da saúde.   Primordialmente, a demora no atendimento fornecido pelo SUS pode custar uma vida. Por conseguinte, a Constituição Federal instituiu em 1988 o SUS como objetivo de unificar o sistema de saúde e garantir o acesso desse direito. No entanto, a falta de estrutura e atendimento demorado, com duração de meses, fere os direitos humanos. Desse modo, a superlotação, em consonância com a espera no atendimento, torna um desafio a ser superado por meio de investimento financeiros.   Ademais, epidemias de microcefalia e dengue, no nordeste em 2016, foram intensificadas por falta de profissionais da saúde. Nesse sentido, cabe realçar que a maioria dos médicos encontram-se nos grandes centros urbanos, desse modo, áreas distantes das cidades sofrem com a ausência desses profissionais. Um caminho para lidar com epidemias seria a qualificação e melhor distribuição desses profissionais. Logo, o acesso à saúde é um direito humano básico e como dizia Platão, “O que importa não é viver, mas viver bem”.   É evidente, portanto, que melhorias fazem-se necessárias na superlotação e qualificação profissional. Nesse contexto, é dever do Governo, juntamente com o Ministério da Saúde, agilizar o processo de atendimento pelo SUS por meio de investimentos em equipamentos, medicamentos e tecnologia para incentivar pesquisar científicas para melhor lidar com epidemias como o Zika vírus. Outrossim, a capacitação de profissionais da saúde por intermédio de palestras, conferências e workshops juntamente com a construção de centros de moradia em áreas rurais para alojar e fornecer assistência a comunidade local. Só assim a Declaração de 1948 será uma realidade.