Enviada em: 24/08/2019

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada em 1948 pela Organização das Nações Unidas (ONU), assegura a todo cidadão o direito à vida, à ética e ao bem-estar físico, psíquico e social. No entanto, o cenário visto pelos desafios para a conciliação da biotecnologia e a ética impede que isso aconteça na prática, devido aos métodos da biologia molecular em permitir a manipulação do material genético e da educação em não conscientizar os cidadãos das consequências desse transtorno.    Cabe, a princípio, diagnosticar uma das causas desse problema. Para o sociólogo Émile Durkheim, o indivíduo só poderá agir na medida em que conhecer o contexto que se encontra, a saber quais são suas origens e as condições de que depende. Nesse sentido, evidencia-se a necessidade de que certos setores melhorem, a exemplo dos transgênicos para formarem as plantas e manipulações para mudarem o material genético, com o intuito de não prejudicar a saúde das pessoas e o meio ambiente.     Ademais, é indiscutível que o ensino escolar poderia ser uma ferramenta interventiva de caráter positivo sobre essa problemática. Entretanto, ainda faltam medidas efetivas por parte das autoridades para que essa conduta seja alterada. Nesse contexto, conforme o pensamento de Nelson Mandela, de que apenas a educação é capaz de mudar o mundo, encontra-se deturpado, à medida que os investimentos destinados para as instituições escolares são insuficientes e não são direcionadas ao combate de desastres sociais, segundo o Ministério da Educação e Cultura.    Diante dos fatos supracitados, portanto, faz-se necessário que o governo em parceria com a ONU e demais organizações competentes financie projetos educativos relacionados  a conciliação da biotecnologia, por meio de uma ampla divulgação midiática, que inclua propagandas televisivas, entrevistas em jornais e debates sociais em sala de aula. Além disso, é de suma importância que o Conselho Regional de Medicina tome ciência da polêmica dos transgênicos, pois eles não só aumentam a produtividade e crescimento vegetativo, como também o risco de câncer nas pessoas.