Enviada em: 24/08/2019

Ao analisar a história da humanidade, é possível perceber que a II Revolução Industrial, possibilitou o desenvolvimento de novas tecnologias, como a biotecnologia, que utiliza a manipulação do material genético para finalidades produtivas. Nesse sentido, o ser humano apropriou do conhecimento para alterar as características naturais dos organismos, o que tornou preocupante quando o assunto tange os efeitos do desequilíbrio no ecossistema, além da alta obtenção do lucro, proporcionado pelo processo, o que evidência a discordância entre os princípios defendidos pela ética .Isso mostra,que é necessária uma rápida mudança para que tal problema possa ser devidamente solucionado.               Em primeiro lugar, é notório que as modificações do material genético alteram as características naturais dos organismos. Segundo o cientista e biólogo Charles Darwin, autor do livro ‘’A origem das espécies’’, cita que o ambiente seleciona os mais adaptados, além de proporcionar descendentes férteis, sucesso reprodutivo e uma vida saudável. De maneira análoga, quaisquer alterações no DNA promovidas pelo homem resulta na perca de informações hereditárias, e proporcionam efeitos negativos,quando utilizada em excesso, como desenvolvimento de doenças com o passar do tempo, segundo a pesquisa realizada pela Instituição Oswaldo Cruz.Logo, a socieda deve-se atentar aos impactos causados pelo seu uso excessivo.            Ademais, é preocupante o modo como a sociedade objetiva o lucro em todas atividades comerciais, mesmo envolvendo a saúde. Para a escritora Virginia Woolf ‘’de tudo que existe, nada é tão estranho como as relações humanas, com suas mudanças, sua extraordinária irracionalidade. Nesse sentido, com a biotecnologia é possível um casal ter um filho, com as características que pretendem, como cor dos olhos, pele e tipo de cabelo, e isso proporciona as empresas de biotecnologia um lucro alto pelo trabalho desempenhado.              Logo, a ciência não tem uma lei que garante os princípios da ética no desenvolvimento dela. Fica evidente, portanto, que medidas são necessárias para resolver o empasse. Para isso urge que o Estado crie leis em parceria com o Ministério da Saúde, com o intuito de assegurar a proteção do material genético hereditário, implantando órgãos de fiscalização e punindo empresas que desrespeitam os princípios da ética, como respeitar e venerar a vida. Assim, aliado a consciência coletiva, pode-se conciliar ética com biotecnologia e proporcionar uma vida saudável.