Enviada em: 15/08/2019

Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. É de fato, Paulo Freire afirma a inimaginável importância que a educação como um todo tem sobre os cidadãos. E hoje, no Brasil contemporâneo, a educação em suas bases forma indivíduos mais aptos a crescerem como pessoas e profissionais, em busca de seus objetivos. No entanto, a pouca valorização dada pelo governo e sociedade dificulta tanto o acesso, quanto a permanência nas faculdades e universidades que formam profissionais capacitados nas mais abrangentes áreas.        No início do ano de 2019, às manchetes dos jornais brasileiros anunciavam o contingenciamento feito pelo governo com recursos destinados à educação. Oque resultou em protestos de alunos e professores em defesa da educação. Por conseguinte, tornasse percebível que a valorização dada pelo governo, tem sido de modo pequena, comparando com a importância que a educação tem para a formação de indivíduos em uma sociedade. Surgindo, assim, evasões nas universidades prejudicando a formação destes estudantes, e, dando margem para que adiante a sua vida profissional seja obstada pela falta de formação.       Entretanto, apesar de o governo ter grande responsabilidade sobre a educação do país, e, por conseguinte, a permanência dos estudantes nas universidades, a responsabilidade também está nos fatores que se encontram o país neste momento. Como, a influência da crise financeira que teve início em meados de 2014, no Brasil, e que faz muitas vezes o estudante desistir dos estudos para não abandonar a oportunidade de emprego informal dada naquele momento, afinal, mesmo tendo ganhado a bolsa de estudo, o estudante precisa de dinheiro para manter-se na universidade, pois gastos, como comida e xerox são por sua conta. Assim, em vários casos, essa oportunidade não permite conciliar o trabalho com os estudos.       Destarte, para que seja dada a real significativa importância a educação e para evitar, que no futuro, fatores obstantes acabem com a aprendizagem de muitos universitários. Cabe ao governo, por meio do Ministério da Educação, juntamente com o Ministério da Economia, criar parcerias público privadas com empresas, que empreguem os universitários, garantindo assim, uma renda, ou até empréstimos para pagar a faculdade privada com um juros bem reduzidos, que seria proposto juntamente como o governo, em troca de trabalho e um horário alternativo para que eles possam estudar e trabalhar. Em troca o governo, por meio do Ministério da Economia isenta um número significativo de impostos a estas empresas. Para que elas possam assim crescer junto com seus funcionários que terão uma profissionalização de qualidade, com a oportunidade de garantir renda e estudo.