Enviada em: 20/08/2019

Promulgada em 1988, a Constituição brasileira garante a todos os indivíduos o direito a educação e ao bem-estar social. No entanto, os desafios para a diminuição dos índices de evasão universitária no Brasil atuam como um entrave para a desfrutação desse direito. Diante disso, é necessário obter subterfúgios a fim de solucionar essa inercial problemática.    A priori, é importante ressaltar que o despreparo dos estudantes é uma das principais causas de abandono de curso. Segundo pesquisa realizada pela Organização Residencias, cerca de três milhões de estudantes desistem do ensino superior ao ano. Em suma, essa alta taxa de desistência se deve a falta de preparo dos alunos em meio escolar, visto que, não recebem aulas assistenciais que os direcionem a escolha da profissão. Por conseguinte, cometem escolhas erradas e acabam por serem forçados a abandonar o curso.   A posteriori, é necessário relatar que a falta de assistencialismo governamental impacta no aumento das evasões. Segundo o filósofo Aristóteles, no seu livro Ética a nicômaco, a política serve para garantir o bem-estar dos cidadãos. Conquanto, é notório que a política brasileira não condiz com o pensamento do filósofo, visto que, muitos jovens necessitam de assistência social quando ingressam nas faculdades, e não a recebem. Desse modo, é evidente que esse cenário político social torna os abandonos universitários, algo comum.     Dessa forma, visando à atenuação dos índices de evasão universitária no Brasil, é preciso modificar a realidade. Portanto, o Ministério da educação criará minicursos escolares, o qual serão recheados de aulas voltadas ao ensino transparente de como cada profissão age no mercado de trabalho. Outrossim, esses cursos serão obrigatórios, visando influenciar todos os alunos. A partir disso, veremos um Brasil com mais escolhas concretas no que tange as faculdades e por consequência, a diminuição das evasões universitárias.