Enviada em: 25/08/2019

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. Não obstante, quando constata os desafios para a diminuição da evasão universitária, no Brasil, atualmente, verifica-se que esse ideal iluminista é apurado na teoria, entretanto na prática a problemática persiste, profundamente, ligada à realidade. Diante disso, cabe discutir formas para reduzir os casos de desistências no ensino superior.       Em uma primeira abordagem, é fundamental destacar o pensamento de Jurgen Habermas, filósofo alemão que propõe que, quando há uma demanda social, devemos debater na esfera pública, com a participação dos cidadãos. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido no número de jovens que acabam desistindo do ensino superior, esse número ultrapassam três milhões de jovens todos os anos. Além disso, as dificuldades financeiras em custear as despesas como moradia, alimentação e saúde estão diretamente ligadas à evasão nas universidades brasileira.       Outrossim, destaca-se a falta de incentivos acadêmicos que motivem os universitários na continuação de seus estudos. Atualmente, seria racional acreditar que o Brasil, ocupando a oitava economia mundial, possui um sistema de ensino eficiente. Contudo, é um desafio saber até que ponto a evasão no ensino acadêmico pode afetar a economia do país, e também na vida social dos jovens. Diante disso, é evidente que se trata de uma realidade drástica, podendo afetar o mundo atual.       Infere-se, portanto, que é premente a situação da evasão nas faculdades públicas brasileira. Por isso, é necessário que o Estado, em especial o Ministério da Educação, deve promover o aumento de auxílios moradia, transporte, bolsas de pesquisas, para que iniba a desistência dos jovens estudantes, oferecendo também, junto a iniciativa privada, estágios remunerados nas áreas dos cursos do estudante, sendo também uma forma de incentivo financeiro e profissional. Ademais, tais pressupostos harmonizariam as relações entre o mundo objetivo, mundo social e mundo subjetivo, e essa harmonia é estimulada através do dialogo, única via, segundo Habermas, criadora de condições para a emancipação humana.