Enviada em: 12/09/2019

Segundo Nelson Mandela, ex-político sul-africano, a educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo. A partir desse raciocínio, compreende-se a importância das escolas no Brasil, as quais, infelizmente, apresentam um grande índice de evasão por parte dos estudantes. O bullying e as dificuldades financeiras na juventude são grandes motivadores desse impasse, que deve ser analisado e sucumbido do cenário educacional brasileiro.      Precipuamente, convém expor o filme "Um grito de socorro", que relata a discriminação sofrida pelo garoto Jochem, a qual foi responsável pela sua saída do ambiente escolar. Com isso, nota-se a influência do bullying às evasões nas redes de ensino, uma vez que o público mais novo, ainda em formação de personalidade e senso-crítico, é amplamente afetado pelas atitudes preconceituosas. Assim, os responsáveis, ao presenciar a persistência dessa violência e suas consequências na rotina do jovem, optam por retirá-lo da instituição educacional, deixando-o sem a oportunidade de estudos. À vista disso, é pueril acreditar que o bullying não responsabiliza-se pela saída dos alunos das escolas.      Ademais, vale discorrer também sobre as adversidades financeiras no cotidiano dos estudantes e dua capacidade de afastá-los do ensino. Para ilustrar, o livro "Crime e castigo", de Dostoiévski, revela a pobreza de uma família de São Petersburgo, em que os filhos abandonaram a escola por serem obrigados a trabalhar pelo sustento familiar. Essa história é uma realidade entre os brasileiros, que são assolados pela miséria e desigualdade social. Outrossim, uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, IBGE, revela que 2,7 milhões de jovens abaixo de 18 anos trabalham no Brasil, confirmando o fato de que muitas crianças e adolescentes são levados a deixar os estudos para contribuírem com as finanças da família. Frente a isso, é notório que a pobreza corrobora com as evasões universitárias, e que deve erradicar-se do contexto nacional.      Dado o exposto, portanto, é ideal que o Ministério da Educação e as emissoras de TV, como a Globo, Record e SBT (que atingem uma massa populacional extensa), sensibilizem a população sobre o bullying nas escolas, mediante propagandas e relatos pessoais que explicitem os prejuízos dessa discriminação ao público jovem, com o fito de erradicar o preconceito e a possibilidade de evasões escolares . Além disso, o Estado deve extinguir a miséria da nação, por intermédio de políticas públicas que atendam as necessidades dos afetados - de forma a oferecer moradia, saúde e educação -, com o auxílio de fundos arrecadados dos impostos,  visando o fim da pobreza social e do abandono estudantil provocado por ela. Dessa maneira, possibilitar-se-á, segundo a máxima de Mandela, mudar o mundo por meio da educação.