As divergências sociais e culturais das minorias no Brasil A população indígena dificilmente tem seus direitos contestados na sociedade. Questões históricas a cerca deles são diariamente levantadas, todavia, fala-se mais do primórdio do que da atualidade. A exclusão dos nativos dos debates sociais acarretam consequências aos mesmos, que acabam estagnados no tempo. O povo natural, paradoxalmente, é o que menos possui acesso as atividades consideradas cotidianas. Educação, saúde e a área profissional são apenas alguns exemplos disso. Tal déficit é decorrente, muitas vezes, de fatores históricos, em virtude de que a língua falada por eles não vem se adequando ao português, utilizado em todo país. Visto que a a falta de qualificação pedagógica em prol dos indígenas, os Caciques acabam repassando valores culturais de geração em geração, tornando-os uma população com mais conhecimentos práticos do que teóricos. A preservação da cultura traz divergências, pois há diversos nomes populares utilizados dentro de tribos que possuem nomes científicos desconhecidos por eles. É incontestável que as cotas aos indígenas não são justas, logo que o conhecimento cobrado é igual para todos, muitas vezes desqualificando-os por não possuírem acesso á dados que todos os outros públicos possuem. A limitação de vagas por sua vez reduz as expectativas de muitos indígenas, que não se sentem preparados ou motivados a entrarem em um curso superior. Para que ocorra a homogenização no setor da educação, é necessário que ocorra uma troca entre os conhecimentos atuais e os culturais, de ambos lados. A língua dos nativos deve ser levada para todo o país, facilitando a capacitação de novos profissionais que possam atuar tanto fora quanto dentro das aldeias. É necessário que haja incentivo para que a área pedagógica chegue até eles, levando informações até então inacessíveis. Por fim, a sua qualificação não deve ser cobrada da mesma forma que é cobrada das maiorias, tornando os cursos superiores mais acessíveis e aumentando gradativamente a facilidade de tal povo entrar na sociedade e exercer suas respectivas funções como qualquer outro indivíduo, os integrando na sociedade e respeitando seus direitos.