Enviada em: 09/02/2019

O documentário “Caminho de Amália” retrata dificuldades de acesso à educação de muitos integrantes das comunidades indígenas no Brasil. Apesar da constituição de 1988 garantir o respeito e o direito à educação para todas as pessoas dessas comunidades, sabe-se que isso nem sempre é cumprido. Nesse sentido, para compreender o problema, a ausência de escolas adaptadas e de qualificação profissional dos professores deve ser analisada.        É notório que instituições de ensino despreparadas para atender aos índios é um dos principais desafios. Isso acontece porque os investimentos federais são insuficientes para suprir todas as necessidades desse povo, como um programa de ensino diferenciado, estruturas físicas especializadas e um ensino multicultural e bilíngue. Por consequência, a falta dessa educação afeta aos estudantes indígenas, que só na Educação Básica correspondem a 0,5%, de acordo com o IBGE.          Outrossim, a qualificação profissional de professores é um outro óbice muito relevante. Devido aos poucos programas de especialização e ao difícil acesso aos cursos, muitos docentes não são preparados para o cargo e os alunos acabam prejudicados por conta da educação indiferenciada. Dessa forma, os conteúdos ministrados são insuficientes e a educação se torna deficitária, conforme aponta o Ministério da Educação.         Portanto, para que os desafios da educação dos indígenas sejam superados, ações devem ser realizadas. O Governo Federal, Estadual e Municipal devem melhorar o ensino das comunidades indígenas, por meio da arrecadação de maiores investimentos nas estruturas físicas, nos materiais escolares e didáticos, além de uma melhor qualificação profissional de professores, aumentando o número de programas e facilitando a educação a distância. Afinal, segundo Nelson Mandela, "a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo".