Enviada em: 06/04/2019

De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos - promulgada em 1948 pela ONU (Organização das Nações Unidas) - é direito de todos os cidadãos, sem qualquer distinção, o direito a educação. Contudo, o cenário visto no ensino indígena impede que isso acontece na prática, devido, não só pela falta de auxilio governamental como também, ao pouca incentivo aos estudante na ingresso no ensino superior.   Em primeiro plano, destaca-se que a carência de recursos públicos para a educação dos indígenas. Dessa maneira, a filósofa Hannah Arendt, com o conceito "a banalidade do mal", afirma que o pior mal é aquele visto como algo cotidiano, corriqueiro. De maneira análoga, observa-se que escassez de verbas para a instrução dos nativos é vista como algo comum, porém, representa um grande desfavorecimento para o desenvolvimento indígena na sociedade atual.   Concomitantemente, atrelado a supressão de assistência, salienta-se a descontinuidade dos alunos no ensino superior. Nesse viés, de acordo com o Censo 2016 aproximadamente mais de 60% dos indígenas não conseguir vagas nas universidades. Como consequência, a população indígena são submetidos aos subempregos e não desenvolvendo uma carreira profissional no âmbito social.   Portanto, mediante os fatos expostos, medidas devem ser tomadas, a fim de melhorar o panorama em questão. Destarte, urge que o Ministério da Educação e Cultura (MEC), juntamente com a FUNAI (Fundação Nacional do Índio), devem por meio de verbas governamentais, investir na infraestrutura das escola como, por exemplo, construindo novas estruturas, compra de carteiras e adquirindo livros didáticos especiais para a educação dos indígenas, assim melhorando a qualidade no ensino dos nativos. Outrossim, o Governo Federal, em parceria com as universidades federais devem criar, programas de adesão especialmente para os indígenas, com objetivo de incentivar os discente a continuar os estudos no ensino superior, assim amenizando os desafios na educação.