No Segundo Reinado do Brasil Império, Dom Pedro II usou como inspiração a Identidade Nacional que estava acontecendo na Europa patrocinando a primeira fase do Romantismo, que visava ser Indianista, honrar os índios, mas isso só aconteceu no papel e hoje, os índios enfrentam inúmeras dificuldades, como a sua educação e a inclusão na sociedade. Nas universidades e escolas não são diferentes, há poucos alunos indígenas e a educação oferecida não é totalmente adequada. Segundo dados do MEC, em 2012, a maioria dos alunos indígenas estão matriculados em escolas nas aldeias e quem dá aulas são professores indígenas (95%); as escolas urbanas têm pouquíssimos indígenas e a cultura e história deles não são nenhum pouco ensinadas, isso é uma consequência do descaso que temos com a nossa história e como não evoluímos no quesito preconceito com os povos nativos. Os indígenas são até hoje considerados atrasados, não civilizados e sofrem muito preconceito, e isso vai cada vez mais distanciando-os da sociedades e das escolas. Segundo dados do Censo 2016, os índios são os que tem menos apoio para pagar faculdades privadas, apenas 1022 mil são índios sendo que há 427 mil bolsas integrais pelo ProUni, um número muito baixo que mostra como desvalorizamos eles e como não queremos que eles frequentam os mesmos lugares que nós "da sociedade" . Logo, há uma necessidade de mudarmos o ensino quando se trata de índios, o Ministério da Educação (MEC) pode aventar palestras sobre a cultura do índio e como usufruirmos dela todos os dias (como por exemplo tomar banho todo dia) e acrescentar na base curricular a história que nunca foi ensinada sobre eles. Assim, ao educarmos crianças e jovens faz com que esses desafios possam ser quebrados, como disse Pitagóras "Eduque as crianças e não será necessário castigar aos Homens."