Enviada em: 26/03/2019

Na descoberta do Brasil, em 1500, os portugueses"deram de cara" com os nativos Potyguaras na costa do país e, desde então, houveram consecutivas tentativas de domínio desse povo e desculturação por meio da educação e religião. Paralelamente a isso, no Brasil hodierno, observa-se uma problemática: o crescente desafio da educação dessa população e o baixo ingresso de indígena nas universidades.      Em consequência disso, vê-se, todo instante, a enorme falta de apoio aos indígena em termos educacionais, mesmo que seja lei o ensino gratuito e de qualidade para essa população, de acordo com a Constituição Federal de 1988. Tendo como critério que se mantenha a cultura respectiva a cada povo e que eles, também, tenham conhecimento de sua língua raiz. Dessarte, 95% dos professores, dessas aldeias, são indígenas e a grande maioria das aulas são, também, nesses locais, sendo de 234 mil o número de alunos matriculados e apenas cerca de 28 mil, dese valor, estão em escolas urbanas, segundo o MEC(Ministério da educação).      Simultaneamente, dados do Censo mostram que cerca de 63% dos alunos indígenas não conseguem bolsas gratuitas de financiamento de ensino superior do governo como Fies e Prouni. Tal falta de apoio não só desmotiva o estudante, como, também, torna, muitas vezes, inacessível uma educação de qualidade para esses alunos       Por conseguinte, faz-se necessário que o Ministério da educação crie bolsas mais específicas de ingresso a universidades e incentivos por meio de cotas mais quantitativas para os indígenas, afim do aumento da presença deles nas universidades públicas ou particulares e nos ambientes escolares urbanos de melhor qualidade. É provável que, dessa maneira, diminua, consideravelmente, as dificuldades faceadas na educação dos inúmeros povos indígenas brasileiros.