Enviada em: 21/05/2019

Evidentemente, o Estado Brasileiro sofre com desafios para a educação da população indígena. Visto que, cerca de 817.963 indígenas habitam o país, de acordo com dados do Instituto de Brasileiro de Geografia e Estatística, censo de 2010, e mais da metade vive em áreas rurais com dificuldade de acesso as instituições de ensino, quem contam com poucos profissionais qualificados, essa questão se torna preocupante. Logo, medidas são necessárias para erradicá-la do país.    Desde o início da colonização da América Portuguesa, em 1530, as populações nativas foram disseminadas, escravizadas e catequizadas. Consequentemente, causou inúmeros efeitos nas sociedades ainda existentes, uma delas foi a desvalorização do povo indígena, que resultou em  poucos investimentos para a melhoria da educação para esses povos. Dessa forma, afeta a entrada de nativos no mercado de trabalho, na qualidade de vida e na busca por seus direitos.     Visto que, cerca de apenas 1,7% da nação indígena está matriculada em uma universidade de nível superior pública e 63% não conseguiram vaga  em programas para custear faculdade privada, de acordo com dados do Portal do Estado, censo de 2016, tais informações evidenciam um desfalque na educação básica para esses indivíduos. De certo, que entre os principais problemas enfrentados pelos nativos, está a dificuldade de acesso a instituições especializadas de ensino, que por sua vez sofrem com ausência de profissionais qualificados.   Portanto, considerando os aspectos mencionados, é preciso que o Ministério da Educação aumente o número de professores, incentivando a formação de professores indígenas por meio de bolsas de estudo, transporte e moradia. Ademais, é necessário que o Ministério de transporte auxilie as aldeias indígenas proporcionando diversos meios de locomoção para os estudantes. Dessa forma, será possível promover uma sociedade igualitária, de acordo com Mário Quintana, "Democracia é oportunizar a todos o mesmo ponto de partida, o de chegada depende de cada um"