Enviada em: 31/05/2019

À Constituição Federal de 1988 junto com a lei Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), garante a todos os povos indígenas uma educação de qualidade e que atenda toda população. Todavia, é correto afirmar, que uma grande parcela deste grupo, não consegue usufruir esse direito na prática, visto que, a distância e o programa de cotas, são os principais desafios a serem enfrentados.           Por um longo período, as populações indígenas foram caracterizadas pelo ponto de vista dos livros adotados nas escolas, de acordo com um olhar europeu estereotipado. Neste contexto, o antropólogo Everaldo Guimarães Rocha, fez um estudo baseado nesta alegação comprovada pelos relatos presentes em "caramuru", no qual afirma que os índios foram definidos como primitivos e salvagens.         Com o intuito de, educar, ensinar e socializar os povos indígenas, a educação regular e universitária adotou o sistema de inserção deste grupo em seu corpo de alunos. Mas devido, a grande distância entre as  instituições e as reservas indígenas, este projeto não alcança os resultados satisfatórios do qual foi  devidamente planejado.          Por certo, existem cotas para promover a integração dos índios, mas essa é uma maneira pontual de mascarar o problema, o programa não atende a demanda total, e por consequência, poucos são contemplados com bolsas estudantis. De acordo, com dados obtidos pelo Censo 2016, estudantes indígenas são os que menos contam com apoio para pagar o curso, cerca de 63% dos indígenas não conseguem auxilio no programa.        Em virtude dos fatos mencionados, é dever do governo do estado, junto com a Fundação Nacional do Índio (Funai), promover à criação de um maior número de quantidade de vagas, e assim atender toda à demanda. Sendo assim, um estado com maior índice de povos indígenas terá mais vagas destinadas a esse grupo, além disso, a integração de professores em reservas indígenas, contribuirá na formação de profissionais qualificados e preparados.