Enviada em: 13/07/2019

Escolas indígenas precisam funcionar!     Em resultado da dificuldade indígena de se encaixar na educação uniformizada imposta durante cinco século consecutivos, foi criada a Constituição de 1988 que determinou a garantia do respeito, organização social, costumes, línguas, crenças e tradições indígenas. Por conseguinte, permitiram o desenvolvimento de escolas bilíngues, específicas, intercultural, e, sobretudo, o direito de serem alfabetizados das suas próprias línguas. Conquanto, a ineficiência do governo impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito indígena na prática. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada.    Nesse contexto, não há dúvidas de que a existência de uma boa educação indígena é um desafio no Brasil; o qual ocorre, infelizmente, devido a falta de professores e materiais didáticos específicos para os estudantes indígenas, mas também a falta de decisão de ensino, causando uma grande precariedade no sistema educacional indígena.   Segundo especialistas em educação, os indígenas raramente têm acesso a materiais em suas próprias línguas, os quais, geralmente, são elaborados por profissionais de outras etnias. Esses profissionais acabam incluindo costumes e características nas quais não são presentes no cotidiano indígena, ou seja, se baseiam em outra realidade, dificultando a sua aprendizagem.  Para que esse direito indígena seja efetuado com sucesso , é necessário incluir fiscais em cada Estado do Brasil, atuando na conservação das escolas e na formação de novos professores bilíngues. Outro fator muito importante, seria distribuir materiais didáticos traduzidos em suas próprias línguas para facilitar o seu entendimento, ocorrendo assim, uma progressão educacional indígena.