Atualmente, a educação brasileira enfrenta problemas ao se tratar da educação da população indígena, que compõe 0,47% dos cidadãos brasileiros e pertencem a 305 etnias, falantes de 274 línguas segundo o Censo Demográfico feito pelo IBGE em 2010. Eles seguem sem o apoio de professores capacitados e de materiais adequados para o aprendizado. Conforme com Censo Escolar de 2015, realizado pelo Ministério da Educação (MEC), cerca da metade das escolas indígenas têm material didático específico para o grupo. Muitos exemplos dos materiais didáticos usam elementos que nem fazem parte de sua cultura e hábitos. Poucos têm acesso a sua própria história. Além disso, os professores contratados não são adequados para a formação dos alunos já que muitas aulas são elaboradas por profissionais de outra etnia, falante de uma língua diferente. A superintendente do programa Todos Pela Educação, Alejandra Meraz Velasco, diz: "A educação indígena apresenta os mesmos desafios (de inclusão escolar, desempenho e evasão) da educação básica, com grau de dificuldade ainda maior pela especificidade de atendimento a essas populações. O grande número de diferentes grupos indígenas coloca uma dificuldade adicional". Assim, o governo deve conceder equipamentos pedagógicos para cada grupo índigena, assim como precisa contratar mestres próprios para os mesmos. Dessa forma, os estudantes indígenas não só serão alfabetizados, também poderão aprender mais sobre a cultura que pertencem.