Enviada em: 16/08/2019

Desde o iluminismo, compreende-se que uma sociedade apenas avança quando um se mobiliza com o problema do outro. Contudo, no Brasil, quando se nota os desafios no meio educandário para os índios, comprava-se que esse ideal iluminista é somente uma teoria e, infelizmente, não é praticado. Com isso, não só fatores como a falta de estruturas aptas para o acompanhamento dessa problemática, como também o preconceito são os contribuintes para a permanência do problema.      Em primeira análise, é importante ressaltar que a Constituição e o modo de sua aplicação estão entre as causas do impasse. Segunda a Constituição brasileira, todos são iguais perante a lei, porém quando se percebe o escassos investimentos em relação aos índios nativos, em questão da educação,  entende-se que seus direitos permanecem apenas no papel. Com efeito, tal atitude apenas acaba contribuindo para o isolamento do índio em território brasileiro.      Faz-se mister, ainda, salientar o preconceito como impulsionador da problemática. Segundo Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é característica da modernidade líquida vivida no século XX. Logo, é possível interpretar tal pensamento como a incerteza nas relações interpessoais, o que, infelizmente, é uma fator que contribui para existência e permanecia do preconceito, seja ele pela: cor, aparência ou língua falada. Dessa forma, a exclusão nos meios educandários  permanece  intrinsecamente na sociedade brasileira e isso afasta ainda mais os índios do restante da população.      Infere-se portanto que medidas são necessárias para resolver o impasse. Então, é dever do Estado em zelar e equilibrar a sociedade, por meio de leis que proporcionem mais direitos aos índios, com isso ajudaria tornar o país mais justo e harmônico para todos. Além de que, o Ministério da Educação e Cultura (MEC), insira nas escolas palestras que visam o reconhecimento de culturas indígenas, de modo que ensine que os índios tem o mesmos direitos e são iguais aos demais cidadãos, com isso o preconceito em relação aos nativos poderia ser extinguido. Consequentemente, o Brasil poderia viver mais próximo dos ideias iluministas e uma sociedade livre de preconceitos e injustiças ser alcançada.