Enviada em: 19/06/2018

A internet apareceu como uma ferramenta inovadora e inclusiva no final dos anos 90 e início do século 21. Entretanto, é possível notar que nem todos são beneficiados pelo meio, alguns, como a grande maioria da terceira idade, não conseguem adentrar esse mundo tecnológico. Logo, consta-se que o preconceito relativo à idade, junto aos obstáculos de aprendizagem quanto ao uso dessa tecnologia, acaba dificultando o uso da rede pelos idosos.     No contexto social vigente, a opinião alheia acerca do uso da internet pela terceira idade influencia na modernização desse grupo. Com isso, a  visão antiquada sobre quem deve usar ou não o meio, que é quase sempre associado à juventude, da idéia de que o idoso não possa desfrutar ou até mesmo estar nessa "ferramenta funcionalmente inútil, que não traz benefícios para esse povo". Dessa forma, a máxima de Albert Eistein, quando diz que é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito, revela o grau da problemática.    Ademais, o surgimento dessa tecnologia é relativamente recente e, para quem nasceu antes, isso infere numa dificuldade maior de aprender sobre. Assim, a era da informática é como uma lição de casa, um aprendizado novo na vida de quem estava acostumado ao simples e ao tradicional, diferente das crianças e adolescentes que já nasceram nessa geração. Dessa maneira, a falta de mecanismos e programas que auxiliam nesse ensino, dificulta o aprendizado.    Fica evidente, dessa forma, que é imprescindível a ação do ministério da ciência, tecnologia e inovação na criação de programas presenciais ou aplicativos focados no ensino das noções básicas de informática para todos os idosos como forma de lazer e aprendizado. Sendo relevante ainda, a divulgação midiática sobre os riscos que o preconceito contra estas pessoas trazem à saúde mental e à confiança do potencial daqueles mais experientes, buscando assim, inserir de vez a terceira idade no mundo online e retirar da sociedade a idéia apresentada por Einstein.