No livro "Dom Quixote de La Mancha",de Miguel Cervantes,o protagonista passa por inúmeras batalhas malogradas.Atualmente,essa história assemelha-se às dificuldades diárias enfrentadas por idosos para participarem do meio digital.De modo que a falta de políticas públicas inclusivas e o preconceito social têm impedido que esse grupo usufrua de todos os benefícios que as tecnologias podem oferecer. Cabe ressaltar,a princípio,que segundo o Doutor Drauzio Varella,em seu site,a interatividade dos idosos com as redes sociais diminui o risco de doenças,como a depressão,já que permite o contato com conhecidos que estão distantes e criar um novo foco.Tal fato deixa claro que a sociedade deve alterar sua visão,preconceituosa e retrograda,de que o contato da terceira idade é desfuncional,pois além de garantir uma maior independência,a inclusão digital pode ser uma ferramenta para a saúde brasileira. Ademais,.Apesar disso,de acordo com o jornal "Estadão",mesmo existindo uma lei que garante a inclusão digital,independente da idade,o governo não oferece programas de assistência e ensino voltados para esse público.Nesse sentido,é notório que inúmeros idosos que tem dificuldades de usar as novas tecnologias e ao invés de serem amparados são impedidos de ter acesso a informações sociais,políticas e até individuais. Entende-se,portanto,que essa problemática deve ser vista de maneira mais crítica e ,consequentemente,trabalhada por políticas públicas eficazes,para que a inclusão digital da terceira idade não continue a ser como uma das causas perdidas de Dom Quixote.Sendo,então,necessário que o Poder Legislativo aprove uma lei que torne obrigatório que as empresas de celulares e computadores juntem-se e ofereçam mensalmente um curso de acessibilidade tecnológica para idosos,a fim garantir à todos os idosos a inclusão digital.Outrossim,é importante que o Ministério da Educação lance campanhas que além de alterar essa visão preconceituosa ,também criem uma consciência social sobre as diversas formas benéficas que os meios digitais podem participar do cotidiano desse grupo.