Enviada em: 26/08/2018

A Constituição Federal, disponível no site da Presidência da República, garante a inclusão social. Contudo, ao observar a relação da população idosa com o avanço tecnológico, denota-se que esse direito não é efetivado na prática. Com efeito, a problemática compromete o bem estar da sociedade, seja por projetos insuficientes, seja por inconsciência social.          Convém ressaltar, a princípio, que o baixo números de projetos públicos dificulta a inclusão da terceira idade nos campos tecnológicos. Apesar de superar muitos países desenvolvidos no que concerne a cobrança de tributos, o retorno em forma de auxílios educacionais no Brasil é precário. Além disso, a administração desse baixo fomento é dificultada em decorrência da recente extinção do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), cuja estrutura permitia atualizar os mais experientes em maior escala e torna-los participantes de um Estado Democrático de Direito.                 Em outra instância, a inconsciência social também acentua o panorama. "A cultura é o melhor conforto para a velhice", observou o filósofo Aristóteles. No entanto, as objeções enfrentadas pelos mais vividos mostram que as futuras gerações não se empenham em romper a inércia do problema, pois não conhecem a complexidade do problema. Nesse ínterim, a negligência juvenil impossibilita a difusão da cultura digital e desobedece a guisa do discípulo de Platão, a qual deve ser adotada como combate as consequências do aumento de expectativa de vida, que prevê uma população mais velha.                Impende, portanto, que a legislação constitucional seja efetivada na prática. Faz-se necessário que o presidente reabra o MCTI. Sincrônico, o Poder Legislativo deve criar uma lei que preveja um orçamento anual obrigatório para garantir o fomento do órgão recém aberto, que não deve ser inferior a 15% do capital contido na Receita Federal. Ademais, o Ministério da Ciência deve utilizar os recursos dessa porcentagem para criar cursos mensais em universidades públicas e engajar publicidades na mídia televisiva e digital, com o fito de informar a necessidade de um esforço juvenil nacional para amenizar os efeitos da conjuntura. Somente assim a terceira idade será inclusa e participará de um Estado Democrático de Direito.