Enviada em: 17/10/2018

Consoante à segunda lei de Newton, um corpo tende a permanecer em seu estado inicial até que uma força contrária ao mesmo seja aplicada. De mesmo modo, a não inclusão digital dos idosos é uma vicissitude que precisa de ser refreada. No entanto, o baixo número de instituições de ensino tecnológico voltado para essa faixa etária e a falta de auxílio dos familiares são fatores determinantes para que essa realidade perdure. Diante disso, fica evidente que o pouca utilização de eletrônicos pela terceira idade é uma problemática a ser enfrentada de maneira mais organizada pelo Brasil.   A princípio, é indubitável que saber usar as novas tecnologias é essencial para está atualizado. Contudo, de acordo com o portal eletrônico G1, existe apenas dois centros de inclusão digital para idosos por capital brasileira. Consequência disso é que, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), menos de 20% das pessoas acima dos 60 anos acessam a internet.    Outrossim, cabe salientar que, conforme o jornal Folha de São Paulo, mais de 50% das pessoas admitem não ajudar seus familiares que possuem dificuldades no uso de eletrônicos. Destarte, os mais velhos que são os que têm o maior distanciamento das novas tecnologias, acabam frustrados por não conseguirem usar como gostariam os aparelhos digitais. Isso posto, percebe-se que há o interesse do idoso em aprender mas ele não recebe o suporte devido.   Portanto, o Governo Federal deve investir em campanhas publicitárias conscientizadoras, por meio dos veículos de comunicação, com propagandas que tenham: depoimento de pessoas da terceira idade explicando o quanto a inclusão digital contribuiu para sua vida, familiares evidenciando a importância de fazer os mais idosos participantes das interações virtuais e demonstrações dos benefícios em investir no mercado de inserção eletrônica para os mais velhos. Espera-se, com isso, que esse problema seja refreado de uma vez por todas.