Enviada em: 01/11/2018

Segundo Zigmunt Bauman, em sua concepção de ''modernidade interligada'', o homem é responsável pelo outro seja de modo explicito ou não. Devido ao mundo globalizado, tudo que alguém faz causa impacto na vida do outro. Desse modo, tem sido evidente o descaso social e político sobre a inclusão de idosos na era digital. Nesse âmbito, urge sanar as condutas que não auxiliam para o desenvolvimento informativo com igualdade.     Em primeiro plano, vale ressaltar que com o inicio da era Técnico-Científico-Informacional, no final do século XX, rebelou-se a necessidade da informática para o desenvolvimento industrial e social. Sendo assim,  o uso das redes tornou-se parte do cotidiano, para o uso das mais simplistas atividades, como efetuar pagamentos e até mesmo ficar antenado em noticias. No entanto, ainda assim a terceira idade, têm tido dificuldades para essa inclusão, uma vez que por gra as tecnologias são novidades.    Outrossim, pesquisas realizadas pela PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicilio) em 2011, demonstram que mais de 50% da população não possui acesso a internet. Dessarte, é notório que a realidade da exclusão principalmente sobre idosos, gera danos psicológicos e sensação de futilidade. Entretanto, a atualizações desses indivíduos na comunicação, possui diversos benefícios uma vez que esses estimulam a memoria, devido as repetições das ações e até mesmo permite que haja conclusões de ações que só são feitas via online.    Em suma, é importante a busca por uma sociedade ideal que valorize a terceira idade nas redes. Com isso, urge que o Ministério da Cultura, faça o uso de projetos sociais informáticos sobre a inclusão do idoso, por meio de aulas práticas e metódicas ensinando as formas de se ingressar na era informacional, uma vez que faltam iniciativas que estimulem esses indivíduos  na rede de computadores, sendo essas a fim de sanar a exclusão e preconceito. Por ultimo, como concerniu Albert Einstein: novas ideias, jamais voltarão ao seu tamanho original.