Tirar fotos. Acessar a internet. Enviar áudios. Pedir auxílio aos jovens. Tais situações denotam a realidade dos desafios que a terceira idade enfrenta mediante a inclusão digital. Esse cenário é recorrente da atualidade devido, principalmente, ao avanço tecnológico e ao aumento da expectativa de vida. Ao analisar as raízes históricas da tecnologia chega-se á Revolução Industrial iniciada no século XIX. A partir desse marco, notou-se algumas mudanças, como; as carroças tornaram-se carros, as máquinas de escrever tornaram-se computadores, as televisões ganharam cor, os telefones com fio tornaram-se móveis e com acesso a todas as notícias do mundo. Entretanto, mesmo com bruscas mudanças, as pessoas de antes,muitas das vezes, não acompanham tal desenvolvimento e são vistas como "atrasadas", a terceira idade, dessa forma, é a mais atingida. Dessa maneira, são sempre vistas procurando algum "universitário" para pedir ajuda de como utilizar um celular, por exemplo. Outra consequência do desenvolvimento ao passar dos anos foi o aprimoramento de medicamentos, o que aumenta a expectativa de vida da população. Por volta de 1940, a média de vida de um homem alcançava, aproximadamente, 40 anos, já que as condições de saúde eram precárias e quando se desenvolvia a Doença de Chagas, por exemplo, a cura era inalcançável. Atualmente a média de vida alcança, aproximadamente, 80 anos, e com isso, o número de idosos aumenta efetivamente. Dessa forma, há uma diferença intelectual dos jovens com a terceira idade, em que os adolescentes tem maior conhecimento e interesse tecnológico que os idosos. Além disso, a população mais velha, apresenta dificuldades em relação ao tamanho da fonte, a luminosidade, a interpretação de gírias e abreviações, o que torna a necessidade de ajuda mais frequente. Em suma, medidas devem ser adotadas para que a terceira idade seja incluída no meio digital. Para que isso ocorra, o Ministério da Saúde em parceria com a mídia, grande influenciadora da humanidade e responsável pela tecnologia, devem implantar um projeto em praças, por exemplo, para que os idosos possam perguntar e interagir com atividades digitais, como aplicativos. Dessa forma, esses poderão interagir com mais pessoas de idade aproximada, frequentar ambientes ao ar livre e além disso, poderão aprender mais a respeito da tecnologia, criando mecanismos para os auxiliar no dia a dia.