Enviada em: 04/08/2019

O matemático Alan Turing, durante a Segunda Guerra Mundial, criou o primeiro computador com o intuito de decifrar o código nazista. Desde então, principalmente com o processo de globalização, a tecnologia evoluiu muito, permitindo o uso desta ferramenta em larga escala. No entanto, os idosos não se adaptaram a essa evolução, o que configura desafios para a inclusão digital dos mesmos. Tal realidade é ocasionada pelo conformismo, por parte dos não adaptados, e ausência de assistência digital. Primeiramente, os idosos se conformam facilmente de que estão muito velhos para isso e para aquilo. seguindo esse viés, o historiador Leandro Karnal, em sua célebre obra "O dilema do porco-espinho: como encarar a solidão", afirma que a terceira idade é vista como sinônimo de de fragilidade e limitação. Por conseguinte, os mais velhos acabam por acreditar nessa falácia e, não possuem o desejo de, por exemplo, utilizar os dispositivos eletrônicos para ter uma vida virtual ativa e em contato com os acontecimentos ao seu redor. Em segundo plano, a falta de ajuda digital para com os idosos dificulta o aprendizado. Nesse contexto, os familiares, por falta de paciência ou dedicação, não auxiliam seu "avós" a se inserirem no ambiente digital, seja pela realização de simples tarefas, como realizar uma chamada, ou pela navegação em redes sociais, como o Facebook, Twitter e Instragam. Desse modo, aumentam-se as chances do senhor(a) entrar em estado de depressão, já que a internet diminui distâncias e proporciona interação. Com base nos pressupostos elencados, percebe-se que há dificuldades em inserir os idosos no meio cibernético. Urge, portanto, que o Governo Federal, aliado a instituição familiar, com o intuito de "conectar" os mais velhos, incentive estes a usufruírem da tecnologia, por meio da disponibilização de cursos de informática e interação virtual, além do incentivo constante para utilizar smartphones, tablets e outros. Sendo assim, as pessoas da terceira idade poderão fazer parte do mundo digital.