No longa metragem animado "Up, Altas Aventuras" Carl, (personagem principal) é um senhor de 78 anos que decide se mudar do local onde sempre morou para poder realizar o seu maior sonho: conhecer o " paraíso das cachoeiras". Fora da ficção a realidade de muitos idosos não atende a "sensação de liberdade" vivenciada por Carl. Visto que no mundo globalizado a maior parte dos jovens têm acesso às novas tecnológias. Enquanto, para a população da terceira idade, faltam adaptações nos aparelhos, além de incentivo por parte das pessoas mais próximas. A priori, é importante citar que os aparelhos tecnológicos modernos são melhorados constantemente, porém, nenhum deles são adaptados para pessoas "mais velhas". Nesse ínterim, segundo um artigo do portal de notícias Estadão, cerca de 78% dos idosos apresentam dificuldades em ultilizarem os aparelhos celulares atuais. Logo, infere-se que a falta de opções e de prática prejudicam a inserção de certa parcela da população da terceira idade no mundo digital. Em segunda via, é imperioso frizar que a falta de estímulos e de atenção por parte dos familiares, bem como a carência de orientação do idoso dificulta o aprendizagem dessas pessoas, no que tange o correto uso e domínio dos bens digitais. Nesse contexto, é essencial informar que segundo o Estatuto do Idoso, eles possuem o amplo direito de inserir-se no meio social e desfrutarem das práticas comungadas na sociedade. Mas, percebe-se que esses direitos não são respeitados, dado que a população mais vivida ainda não conseguiu ser totalmente incluída na era digital. Portanto, é evidente que há falta de adaptações nos aparelhos como também, devida atenção aos idosos. Urge que as empresas de tecnológia inovem seus produtos, de maneira inédita, por meio da criação de aparelhos específicos para idosos, ou mediante aplicativos específicos para essa classe. A fim de reduzir as disparidades entre os jovens e os de maior idade. Cabe a familía incentivar e orientar seus avós. Assim, eles poderão usufruir da "liberdade" no meio digital.