De maneira análoga aos ideais iluministas, que dizem que uma sociedade só progride quando um se mobiliza do problema do outro, a inclusão digital da terceira idade é um desafio no contexto brasileiro. Nesse sentido, é necessário analisar tal quadro, intrinsecamente ligado a aspectos sociais e educacionais. É importante ressaltar, em primeiro plano, de que forma os desafios para a inclusão digital da terceira idade estão envolvidos com aspectos sociais. Isso ocorre, em grande parte, devido às mudanças na sociedade, que, desde as revoluções industriais, teve seu funcionamento diretamente relacionados aos elementos tecnológicos. Nesse âmbito, pessoas mais velhas que não se adaptam a forma de vida atual são excluídas da sociedade. Dessa forma, há dificuldade desse grupo em viver na realidade atual. Cabe mencionar, em segundo plano, como os desafios para a inclusão digital da terceira idade estão envolvidos com aspectos educacionais. Essa questão ocorre porque diferente da ''geração z'', que nasceu em contato com plataformas digitais, e se desenvolveu sendo autodidata, a geração mais idosa não se alfabetizou tecnologicamente.Nesse âmbito, a educação -mais precisamente, a falta dela- é um impasse para a inclusão no meio digital. Com o intuito de diminuir os desafios para a inclusão digital da terceira idade, a Célula Familiar, que é a mais influente na vida pessoal, aliada a toda Sociedade, deve auxiliar as pessoas mais velhas a se relacionarem com aparelhos tecnológicos, através do ensino de forma paciente e do ato de responder dúvidas frequentes, a fim de confortar a terceira idade ao uso do meio digital. Feito isso, os ideais iluministas se tornarão práticos.