Enviada em: 21/08/2018

Segundo a OMS -saúde é um completo estado de bem-estar físico,mental e social-. Nesse sentido, vê-se que a não vacinação dos brasileiros, seja por falta de acesso, seja por opção, vai de encontro ao conceito proposto pela Organização Mundial de Saúde, haja vista que os indivíduos ficam passíveis a vários tipos de doenças. Destarte, urge diagnosticar as questões sociais e comportamentais que acentuam essa problemática a fim de saná-la.    Em primeiro plano, é importante destacar a Constituição de 1988 que assegura a todos os brasileiros o direito aos serviços de proteção, promoção e recuperação da saúde, sendo dever do estado provê-los. Nesse segmento, nota-se que inúmeros municípios carentes não recebem doses suficientes para imunizar todo o público-alvo, os noticiários ressaltam, sobretudo, a falta de vacinas contra varíola, sarampo e caxumba. Desse modo, constata-se que o estado está sendo ineficiente, no que tange o provimento desse serviço. Assim, cria um cenário propício para o aparecimento de doenças letais.   Deve-se abordar, ainda, o desserviço prestado pelas "fake news", no que diz respeito às imunizações. Verifica-se, dessa maneira, que tais inverdades possuem um discurso que acentua a crença de que o indivíduo saudável não deve vacinar para não colocar a vida em risco. Isso é amplamente divulgado pelos que acreditam em contaminação através das vacinas. Nesse contexto, muitos pais estão evitando de vacinar seus filhos com receio desses boatos. Dessa forma, todos são prejudicados, pois não imunizar, possibilita a recepção e transmissão de doenças.    Vacinar é sinônimo de proteção à saúde, portanto, faz-se necessário a sua garantia. Sendo assim,o Ministério e as secretarias municipais da Saúde devem criar um plano com gestores em cada região, para mapear o deficit das vacinas com o intuito de promover eventos nos postos e nas praças públicas para imunizar a  população. Ademais, os profissionais da saúde podem elucidar para a comunidade as verdades sobre a vacinação.