Enviada em: 21/08/2018

Em 1998, o movimento Antivacina recebeu um grande número de novos apoiadores, devido a Andrew Wakefild por forjar uma pesquisa relacionando o autismo com a vacina Tríplice Viral, ele colocou em risco a população para aumentar as vendas da sua vacina, que era concorrente. Atualmente o movimento no Brasil se reergueu fortemente e resulta em diversas crianças desprotegidas e na ramificação das doenças quase erradicadas. Por esse motivo as pseudasciências colocam em risco toda a humanidade e junto à falta de investimento governamental, atrasam a evolução médica.    Em primeiro lugar, deve se questionar qual é o limite da escolha dos pais, eles não tem a liberdade de colocar em risco a sociedade em prol de uma suposta qualidade de vida melhor, a qual não é comprovada. Mill deixou claro a necessidade de intervenção Estatal, quando decisões individuais colocam em risco terceiros na sua obra "Princípio do dano", então o Estado deve interferir quando o filho pode ser um possível transmissor, arriscando a saúde pública. Assim como a intervenção indireta nos EUA, que conseguiu reduzir a zero os casos de poliomelite em 2012.   Em segundo lugar, como Harvey disse "o espaço foi eliminado pelo tempo", ou seja, as colisões efetivas humanas aumentaram junto com a possibilidade de contaminação de uma doença que não existia ou estava erradicada na localidade. Um exemplo seria o Brasil que recebeu um grande número de refugiados venezuelanos e não estava preparado para o vírus do sarampo, que é comum entre eles, uma despreparação quanto às campanhas, atender a demanda como conter os movimentos contra.    Portanto, é evidente a importância da vacina para a sociedade brasileira e para ser alcançada deve romper as fronteiras infra-estruturais e sociais. O Estado deve rever o valor investido para conseguir atender a demanda de todo o território, além de aumentar a fiscalização se todos estão se vacinando. O ministério de saúde junto as ONGs devem promover palestras para promover a importância da vacina e desmistificar seus riscos mínimos, assim como a sociedade deve se manifestar nas redes sociais para promover vacinas nos locais de maior necessidade.