Enviada em: 15/08/2018

Segundo Albert Einstein, físico teórico alemão, não se pode resolver um problema com a mesma mentalidade que o criou. Partindo desse pressuposto, nota-se que apenas uma mudança na forma de pensar do indivíduo é capaz de solucionar as baixas nas taxas de vacinação do Brasil. Em suma, esse problema deve-se à negligência na gestão pública e a desinformação por parte dos pais que recusam-se a vacinar seus filhos.       Parafraseando o filósofo grego Aristóteles, o principal objetivo da política é promover um equilíbrio social. Ainda assim, percebe-se a falha na promoção harmonia, visto que no Brasil, segundo pesquisas, em decorrência também da má distribuição de vacinas, entre os anos de 2008 e 2016 houve uma queda de 15% nos números de vacinas aplicadas contra a poliomelite.       Outrossim, destaca-se a disseminação de informações falsas a respeito do real intuito da vacinação como impulsionador do problema. A título de exemplo, pode-se citar a Revolta da Vacina, quando no Rio de Janeiro, na década de 90, diante de uma campanha de vacinação obrigatória, sem saber o real funcionamento das vacinas, a população rebelou-se contra o governo. Por conseguinte verifica-se que a difusão de falácias acerca das vacinas acaba por diminuir o interesse da população em vacinar a si e a seus filhos.       Portanto, torna-se evidente a necessidade de  uma tomada de medidas que visem ao bem-estar geral. Desse modo, a mídia deve usar seu poder de propagação de informação para divulgar o verdadeiro papel da vacinas  e como estas funcionam, dessa forma, ao instruir a população é possibilitado o aumento nas taxa de vacinação do Brasil. Como já dizia o economista francês Robert Turgot, o princípio da educação é pregar com o exemplo. Logo o Ministério da Educação deve promover nas escolas, feiras que discutam evidenciem os benefícios da vacinação, a fim de possibilitar desde cedo a mudança de mentalidade suscitada por Einstein.