Enviada em: 16/08/2018

Doênças, antes erradicadas, estão reaparecendo, principalmente por causa da não vacinação de crianças. A falta de vacinação está relacionada com o desabastecimento dos setores de saúde nos municípios mais pobres, pais que se recusam a vacinar seus filhos e a desimformação sobre o benefício da imunização. Isso resulta na formação de grupos de pessoas suscetíveis a contrair doênças antigas, mas fatais.        O programa de vacinação brasileiro é conhecido mundialmente, por proporcionar vacinas de forma gratuita e pela qualidade desses produtos. Porém não tem sido aproveitado pela população como esperado.  Segundo útimas estatistícas divulgadas pelo governo, contra poliomelite a taxa de vacinação foi de 84% no total, contra meta de 95%, recomendada pela Organização Mundial de Saúde. Entre os anos de 2013 e 2015 houve surtos de sarampo em Pernambuco e se alastrou para municípios do Ceará. No total foram mais de mil casos nos dois estados. O Brasil não obtinha esses números desde 2000.       Outro fator que contribui para a não vacinação são os grupos antivacina, pessoas que optam por não tomarem a vacina, por medo de contrairem o patógeno, motivos religiosos, e até a desimformação a respeito da imunização. Além disso, o desabastecimento em municípios que não podem gerir os programas de imunização é também outro problema. Em 2015, apena cinco estados no Brasil tiveram a cobertura vacinal acima dos 90%.       Considerando esse quadro, para evitar o retrocesso no esquema de imunização e o aumento dos casos de doênças no Brasil é necessário que o Ministério da Saúde distribua e viabilize as vacinas aos estados mais necessitados, com amplsa campanhas de vacinação, com objetivo de amenizar os surtos nessas regiões. Em relação à averção às vacinas as prefeituras de cada Estado deveriam implantar projetos públicos com foco na saúde pública. Tais projetos contarão com especialistas da área da saúde para informar sobre a importância da imunização, além de atendimento individual com o foco de dar suporte à comunidades mais carentes.